"Faça, seu tolo, faça agora, você está sozinho!"
Eu tento lutar, mas minhas forças já se esgotaram, ando até a cozinha e pego a velha faca de cortar carne da gaveta, sobre a mesa de jantar uma de minhas mãos está apoiada e a outra segura a faca levantada e sua direção, um segundo, um leve escorregar e tudo termina, prestes a acontecer a voz entoa:
"Pare, pare com isso, não vai funcionar, chega de apenas causar dor, a dor não pode mais acalmar seu coração, existe apenas mais um remédio para você..."
Conduzido ao sétimo andar do prédio onde morava, a sacada agora se tornava agradável, fresco, sob uma linda lua quase cheia, a noite perfeita, e então quando estava pra acontecer, lembrei-me de tudo o que passei, até ser requisitado pela voz novamente, eu recuei, eu disse "CALE-SE! Ainda posso viver!", sim, um sorriso estampou-se em minha face e por um segundo achei que tudo seria paz, disse para mim mesmo enquanto caia da sacada do sétimo andar, pronto agora eu posso viver, viver pra sempre, sendo quem eu sou, sendo quem eu posso ser, onde eu quiser, com quem eu quiser, e em um último suspiro...
SORRI E DISSE ADEUS!
Nenhum comentário:
Postar um comentário