sábado, 22 de março de 2014

A Espera...

Penso em falar contigo todos os dias desde que tudo aconteceu, mas prometi pra mim mesmo, que esperaria você me procurar, a ausência do princípio foi minha, sim, eu sei, porém quem pediu por um pouco mais dessa tortura foi tu, chorei por longas noites de inverno, remoendo certas coisas que não tentei fazer, cheguei a conclusão de que todos tem falhas, e cansei de me culpar, agora, o que resta, é simplesmente sentar e esperar, pois como já fora dito, estarei aqui, aguardando o seu retorno, se ele um dia acontecer.

terça-feira, 18 de março de 2014

Chega de toda essa mentira!

Eu quero voltar, quero voltar para os abraços seguros dos que são de verdade, dos que deixei pra trás, estou cansado de descobrir coisas novas ou de desvendar novas culturas, tudo isso está me esgotando, todas estas pessoas que agora me rodeiam, nem de perto me conhecem, nem de perto me entendem, não aguento mais esse povo que finge todos os dias quando levantam ser alguém que não são, não aguento mais ter que me moldar para poder agradar as pessoas, não tenho interesse de fazer amigos aqui, por que agora eu vejo, que enfim, não posso continuar tentando construir bases sólidas nesses lugar, afinal em quatro meses os radares que implantei indicam uma nova tempestade, e toda a areia que forma o meu castelo vai sumir, mais uma vez, mas ao mesmo tempo eu sinto que só quando isso acontecer terei de volta o que eu nunca devia ter deixado pra trás, o meu mundo, os meus amigos, os meus irmãos e os meus amores, que hoje era só o que eu precisava ao meu redor.

Está na hora de sumir...

Sim estou cansado, não tenho mais o menor ânimo pra tentar ajudar, se para atingir certos objetivos é necessário passar por cima de alguém, então que o escuro do meu quarto volte a ser o meu único porto seguro, por que de pessoas falsas e egoístas eu já estou farto.

segunda-feira, 17 de março de 2014

É o que nos resta...

E quando a felicidade se transfigura em inveja e preocupações, o maior dos horrores vem à tona, o terror de que a melhor das hipóteses seja o tão simples e tão puro isolamento.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Deixei-te ir, junto com meu peito!

E naquela noite estranha, com um luar escondido por entre a neblina do obscuro, perguntei-me se havia feito algo errado, mesmo sabendo que, no fundo, a única coisa certa que tinha feito, fora deixar-te ir para longe de mim.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Sente e espere...

O Mundo as vezes é estranho com as pessoas, sim e isso que nem estou falando do tempo, afinal é incrível como ele nos testa, sempre e sempre, principalmente nossa paciência e vontade de recomeçar de novo mais uma vez.
A capacidade que ele tem de nos passar a perna é simplesmente incrível, quando pensamos que o nosso castelo tem as bases mais fortes que qualquer outro e que nada vai derrubar, boom! Olha ele no chão de novo e você ali sem teto e sem onde pisar, mais uma vez e então cabe a nós começar reconstruir tudo outra vez, mas sabe, as vezes nós cansamos disso, cansamos dessas idas e vindas, e a vontade de recomeçar se esvai por entre as lágrimas que hoje já não passam de pó, e então pegamos uma pedra das ruínas que agora preenchem a paisagem, sentamos nela e esperamos a vida passar diante dos nossos olhos, enfim esse mundo podre não merece mais nada que saia das nossas mãos ou das nossas bocas...

O vazio parece estar de volta!

E então, o que você faz quando já não sabes quem é? Quando tudo muda tão rapidamente que você mal sabe quando aconteceu? Quando nota que as pessoas não estão ao seu lado pelo seu caráter ou simpatia?
O que fazer quando você sequer sabe o Mundo em que vive?

Me sinto perdido, não sei a quem recorrer, não tenho a quem recorrer, a cada dia a decisão fica mais complicada e eu só preciso de algo a que me agarrar, mas tudo me parece feito de barro agora, barro molhado, daqueles que não mantém nada estável, tudo o que eu conquisto é colocado a prova todos os dias. Saudades, carência, frustração, pressão, vontade, coisas do dia-a-dia que eu já não posso prever.

Talvez eu só procure algo que realmente preencha esse buraco, esse vazio que corrói cada vez mais o meu peito e deixa a sensação de que nada que façam, digam ou aconteça, vai tapar esse vão que se criou em mim uma vez mais.